terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Admissão e Prontuário

Anotações de Enfermagem


As anotações de enfermagem são todos os registros das informações do paciente, das observações feitas sobre o seu estado de saúde, das prescrições de enfermagem e sua implantação, da evolução de enfermagem e de outros cuidados, entre eles a execução das prescrições médicas. Pode-se afirmar que é um instrumento valorativo de grande significado na assistência de enfermagem e na sua continuidade, tornando-se, pois, indispensável na aplicação do processo de enfermagem, pois está presente em todas as fases do processo. 
As anotações de enfermagem são o meio utilizado pela enfermagem para informar sobre a assistência prestada e, como conseqüência, uma fonte disponível para avaliação da eficiência e eficácia dessa assistência. Assim, demandam clareza em relação a sua forma e conteúdo, a fim de garantir a compreensão e a legibilidade da informação. 

Tipos de anotações de enfermagem 

São vários tipos de anotações de enfermagem que podem ser registrados no prontuário do paciente. Dentre eles são destacados: 

• Gráfico: facilita a visualização de oscilações dos parâmetros vitais do paciente, como temperatura (T), pulso (P), respiração (R) e pressão arterial (PA) ou dos sinais objetivos, tais como: peso, altura, perímetros, pressão venosa central, entre outras; 

• Sinal gráfico: realizado por meio do checar li ou (I) significa que a ação prescrita (médica ou de enfermagem) foi realizada e, do circular @ significa que a ação prescrita (médica ou de enfermagem) não foi realizada. Quando um horário está circulado, é importante uma justificativa da não-realização do cuidado na anotação de enfermagem; 

• Descrição: numérica - são anotados valores de parâmetros mensuráveis. 

Podem ser locais específicos para o registro desses valores para facilitar a visualização; narração escrita - registro da forma narrativa daquilo que foi realizado, observado e ou informado pelo paciente ou familiar. É o tipo de anotação mais freqüentemente utilizado em prontuário de paciente. 
A anotação de enfermagem, quando cientificamente estruturada, apresenta elementos valiosos para o diagnóstico das necessidades do paciente, da família e da comunidade, facilitando o planejamento de assistência ao paciente e apresentando elementos para o ensino e pesquisa no campo profissional. 
No dia-a-dia verificamos que as anotações de enfermagem, de modo geral, não são completas em relação ao cuidado integral que o paciente necessita e recebe, e não satisfazem os requisitos necessários para sua padronização. 
Acreditamos que essas falhas ocorram devido à falta de conscientização de seu valor pelo pessoal de enfermagem. 
Quanto mais consciência o funcionário tiver sobre a finalidade dos registros de enfermagem, mais ele o fará com riqueza de conteúdo, colaborando assim, efetivamente, para a elaboração de cuidados de enfermagem, individualizados, ao paciente. 

Roteiro para anotação de enfermagem 

Comportamento e observações relativas ao paciente: 

• Nível de consciência; 

• Estado emocional; 

• Integridade da pele e mucosa; 

• Hidratação;

• Aceitação de dieta; 

• Manutenção venóclise; 

• Movimentação;

• Eliminação; 

• Presença de cateteres e drenos. 

Cuidados prestados aos pacientes, prescritos ou não pelo enfermeiro: 

• Mudança de decúbito; 

• Posicionamento no leito ou na poltrona; 

• Banho; 

• Curativos; 

• Retirada de drenos, sondas, cateteres, etc.

Medidas prescritas pelo médico e prestadas pela enfermagem: 

• Repouso; 

• Uso de colete/faixas; 

• Recusa de medicação ou tratamento. 

Respostas específicas do paciente à terapia e assistência: 

• Alterações do quadro clínico; 

• Sinais e sintomas; 

• Alterações de sinais vitais; 

• Intercorrências com o paciente; 

• Providências tomadas; 

• Resultados. 

Medidas terapêuticas executadas pelos membros da equipe: 


• Passagem de dispositivo intravenoso (intracath, duplo ou triplo lúmen, etc.); 

• Visita médica especializada (avaliações); 

• Atendimento do fisioterapeuta, da nutricionista ou psicólogo. 

Orientações educativas: 

• Nutrição; 

• Atividade física; 

• Uso de medicações. 

Outros fatos relevantes (de qualquer natureza) referidos pelo paciente ou percebidos pelo profissional: 

• Acidentes e intercorrências; 

• Recebimento de visitas. 

Exemplo de prontuário:

9:00hs- apresenta-se consciente, comunicativo, ictérico, aceitou o desjejum oferecido, tomou banho de aspersão, deambulando, afebril, dispneico, normotenso, taquicardico, mantendo venóclise por scalp em MSE, com bom refluxo, sem sinais flogisticos, abdômen ascistico doloroso à palpação, SVD com débito de 200ml de coloração alaranjada, eliminação intestinal ausente há 1 dia. Refere algia generalizada. Marcela

1. Admissão 

É a entrada e permanência do paciente no hospital, por determinado período. Tem por objetivos facilitar a adaptação do paciente ao ambiente hospitalar, proporcionar conforto e segurança.
Na unidade de internação o paciente é recebido por um profissional da unidade e encaminhado ao quarto ou enfermaria. Deve ser recebido com gentileza e cordialidade para aliviar suas apreensões e ansiedades. Geralmente, o paciente está preocupado com a sua saúde.
A primeira impressão recebida é fundamental ao paciente e seus familiares, inspirando-lhes confiança no hospital e na equipe que o atenderá. Se recebido atenciosamente, proporcionará sensação de segurança e bem estar, e deste primeiro contato depende em grande parte a colaboração do paciente ao tratamento.

Procedimentos: 

1. Receber o paciente cordialmente, verificando se as fichas estão completas;

2. Acompanhar o paciente ao leito, auxiliando-o a deitar e dando-lhe todo o conforto possível;

3. Apresentá-lo aos demais pacientes do seu quarto;

4. Orientar o paciente em relação à: localização das instalações sanitárias; horários das refeições; modo de usar a campainha; nome do médico e da enfermeira chefe;

5. Explicar o regulamento do hospital quanto à: fumo; horário de repouso; horário de visita;

6. Os pertences do paciente devem ser entregues à família no ato da admissão, se não for possível, colocá-los em um saco e grampear, identificando com um impresso próprio e encaminhar para a sala de pertences;

7. Preparar o paciente em relação aos exames a que será submetido, a fim de obter sua cooperação;

8. Fornecer roupa do hospital, se a rotina da enfermeira não permitir o uso da própria roupa;

9. Fazer o prontuário do paciente;

10. Verificar temperatura, pressão arterial, pulso e respiração, proceder ao exame físico;

11. Anotar no relatório de enfermagem a admissão;

12. Anotar no Relatório Geral a admissão e o censo diário.

Exemplo de Admissão:

10:00 hs- Admitida nesta unidade vinda de casa acompanhada pela prima para tratamento cirúrgico...
( o resto é como no prontuário)
2. Alta 


Alta Hospitalar é o encerramento da assistência prestada ao paciente no hospital. O paciente recebe alta quando seu estado de saúde permitir ou quando está em condições de recuperar-se e continuar o tratamento em casa.
A alta do paciente deve ser assinada pelo médico.

Procedimentos: 

1. Certificar-se da alta no prontuário do paciente, que deve estar assinada pelo médico;

2. Verificar no prontuário as medicações ou outros tratamentos a serem feitos antes da saída do paciente;

3. Informar ao paciente sobre a alta, hora e de como será transportado;

4. Entregar ao paciente a receita médica e orientá-lo devidamente;

5. Auxiliar o paciente a vestir-se;

6. Reunir as roupas e objetos pessoais e colocá-los na mala ou sacola;

7. Devolver objetos e medicamentos ao paciente, que foram guardados no hospital;

8. Providenciar cadeira de rodas ou maca para transportar o paciente até o veículo;

9. Transportar o paciente;

10. Preparar a unidade para receber outro paciente.

3. Transferência interna do paciente 

É a transferência do paciente de um setor para o outro, dentro do próprio hospital. Poderá ser transferido quando necessitar de cuidados intensivos, mudança de setor e troca do tipo de acomodação.

Procedimentos: 

1. Após confirmação da vaga pela chefia, orientar o paciente;

2. Checar na prescrição toda a medicação que foi administrada e cuidados prestados;

3. Separar medicamentos para encaminhá-los junto com o paciente;

4. Proceder as anotações de enfermagem no plano assistencial;

5. Fazer rol de roupas e pertences do paciente, entregando-os à família ou encaminhando junto ao paciente;

6. Proceder o transporte do paciente, com auxílio;

7. Levar o prontuário completo, medicamentos e pertences;

8. Auxiliar na acomodação do paciente;

9. Retornar ao setor levando a maca ou cadeira de rodas;

10. Preparar a unidade para receber outro paciente.
1- Cama Simples


- aberta- com doente
- fechada- sem doente

2- Cama com paciente 

3- Cama de operado

Material necessário

- dois lençóis grandes
- um lençol móvel
- uma colcha
- uma fronha
- cobertor se necessário

Objetivos:

- Conforto do paciente
- Estética da enfermaria


Técnica

1- Colocar a roupa na cadeira ao lado da cama, na ordem que vai ser usada.
2- Soltar a roupa de cama, iniciando pelo lado distal, retirando uma peça de cada vez. Voltando as pontas para dentro e colocando no hamper.
3- Colocar a fronha no travesseiro, deixando-o sobre a cadeira.
4- Estender o lençol protetor do colchão.
5- Estender o lençol móvel.
6- Estender o lençol normal.
7- Estender o cobertor e a colcha.
8- Fazer a dobra da cabeceira se a cama for aberta.
9- Colocar o travesseiro sobre a cama.
10- Passar para o outro lado da cama, complementando-a.
11- Ajeitar o travesseiro.
Observações:

- se o paciente tiver incontinência urinária ou em caso de puérpera, acrescenta-se um impermeável sob o lençol móvel.
- quando o leito estiver vago, o lençol de cima ficará esticado e o travesseiro de pé encostado no espaldar da cama.

Cama com paciente

a)- Deve ser feita evitando cansar o paciente, o qual deve ser afastado para o lado contrário aquele em que se está trabalhando.
- O paciente ficará em decúbito lateral ou dorsal, conforme seu estado.
b)- Pode ser feito por duas pessoas para ser mais rápido e segurar o paciente em caso grave.
c)- Terminando de arrumar um lado o paciente deve ser trazido para o lado arrumado, coberto com lençol limpo.
d)- Assim que arrumar o outro lado, fará o paciente se acomodar no centro da cama com todo conforto.
e)- Geralmente a arrumação de cama é feita após o banho de leito.

Cama de Operado

- é feita para aguardar o paciente que vem da cirurgia ou de exames sob anestesia.
- É feita a cama simples, acrescentando um lençol em forma de leque na cabeceira e o lençol de cima com cobertor e colcha do lado da porta e nos pés deve ser dobrado sobre a cama, facilitando a entrada do paciente.
Tipos:


1- Aspersão - banho de chuveiro;
2- Imersão - banho na banheira;
3- Ablução - jogando pequenas porções de água sobre o corpo;
4- No leito - usado para pacientes acamados em repouso absoluto
Objetivos:

- limpeza da pele e conforto do paciente;
- estímulo a circulação e prevenção de úlceras de pressão.

Material:

- material para higiene oral;
- bacia;
- balde;
- jarro com água morna;
- material para lavagem externa;
- luva de banho;
- sabonete;
- roupa de cama e de uso do paciente;
- luva de procedimento.
Cuidados importantes

- Retirar todo sabão ao enxaguar e enxugar corretamente para evitar irritação da pele (principalmente da região genital).
- Sempre que possível, orientar e estimular à higiene.
- Manter o diálogo e respeitar a privacidade.
O procedimento de calçar um par de luvas estéril requer técnica correta, para evitar a contaminação da luva, fato este que pode ocorrer com facilidade, por isso requer muita atenção.

As luvas estéreis devem ser utilizadas sempre que ocorrer a necessidade de manipulação de áreas estéreis. Existem vários procedimentos que exigem a utilização de luvas estéreis, entre eles os procedimentos cirúrgicos, aspiração endotraqueal, curativos extensos, que se tornam difíceis realizar somente com o material de curativo.
Resumindo, em qualquer ocasião que for necessário o auxílio manual em locais estéreis ou em lesões, usa-se as luvas esterilizadas.
Podem ser encontradas nos tamanhos P, M ou G, ou até mesmo em tamanhos numerados como 6.0, 6.5, 7.0 até 9.0. E pode variar de acordo com o fabricante.
Após realizar a lavagem correta das mãos, abra o pacote de luvas sobre uma superfície limpa, à altura confortável para sua manipulação.
Observe que existem abas nas dobras internas da embalagem das luvas.

Elas existem para facilitar a abertura do papel, sem que ocorra o risco de tocar nas luvas e contaminá-las. Então, segure nas abas abra os dois lados que revestem as luvas.
As luvas estão dispostas corretamente a sua frente, onde: a luva da mão direita está a sua direita, e a luva da mão esquerda, está a sua esquerda. Isso na maioria dos fabricantes. A maioria das luvas não tem lado anatômico, mas ficam dispostas nesse sentido, devido a dobra existente do polegar.

Agora, prepare-se para calçar a luva na mão dominante. Com sua mão não dominante, segure a luva pela face interna da luva (que vem dobrada propositalmente).
Lembre-se: enquanto você estiver sem luvas, segure apenas pela face onde a luva irá entrar em contato com sua pele, ou seja, face interna.
Agora, introduza os dedos da mão dominante, calmamente, procurando ajustar os dedos internamente. Realize esta etapa da melhor maneira possível, mas não se preocupe se os dedos ficarem mal posicionados dentro da luva. Continue o procedimento mesmo com os dedos posicionados de forma errada (é muito arriscado tentar arrumar a posição dos dedos, você pode contaminá-la).
Após esta etapa, introduza até que sua mão entre completamente na luva, sempre a segurando pela face interna.
Agora que você colocou a primeira luva estéril (na mão dominante), vamos colocar a luva na mão esquerda (não-dominante). Lembre-se, que agora estamos com uma luva estéril na mão dominante, não podemos tocar em lugares que não sejam estéreis, sejam eles a nossa pele, superfícies ou objetos ao nosso redor. Com a mão dominante (enluvada), segure a outra luva pela face externa (ou seja, por dentro da dobra existente). Esta dobra existente no punho da luva servirá de apoio para segurar a luva, sem que ocorra o risco de contaminar a luva, mesmo que imperceptivelmente.
Sempre segurando pela dobra do punho da luva, introduza calmamente sua mão esquerda (não-dominante) na luva, semelhante ao realizado na primeira, mas agora, com a cautela de não tocar com a luva na pele da mão esquerda ou em locais não-estéreis.
Siga esta etapa, até introduzir toda a mão esquerda na luva.

Agora, havendo a necessidade de posicionar os dedos corretamente, ou até mesmo melhorar o calçamento da luva, faça com ambas as luvas, porém evite manipular a luva na região dos punhos, caso esta não possua mais as dobras de segurança.
Conceito: é a introdução de uma sonda até a bexiga a fim de retirar a urina.


Indicações:

- quando o paciente está impossibilitado de urinar
- colher urina asséptica para exames
- preparo pré-parto, pré-operatório e exames pélvicos (quando indicados)
- incontinência urinária.


















Bandeja contendo:

- pacote de cateterismo estéril com:
- cuba rim
- cúpula
- pinça kocher
- 5 gazes dobradas

seringa de 20cc (a seringa no caso masculino serve para lubrificar a mucosa da uretra introduzindo Xilocaína gel e também aliviando a dor na sondagem vesical, também casos de sondagem em que há presença de coágulos como por exemplo em paciente com infecção do trato urinário, ou lesão de bexiga, a seringa pode ser utilizada para aspirar os coágulos e permitir a passagem da urina....)

- um pacote de luva estéril
- sonda vesical apropriada estéril
- frasco com povidine tópico
- lubrificante (xilocaína gel)

Acessório (quando houver necessidade)

- comadre coberta
- biombo
- material para lavagem externa
- seringa com água destilada
- extensão de sonda mais saco coletor
- esparadrapo
- agulha de aspiro

Técnica

1- explicar ao paciente o que será feito
2- preparar o material
3- preparar o ambiente
- desocupar a mesa de cabeceira
- cercar a cama com biombo
- fazer lavagem externa
Tudo conforme as condições e necessidades do paciente
4- lavar as mãos
5- colocar a bandeja com o material na mesa de cabeceira
6- abrir o pacote de cateterismo junto ao paciente, despejando o produto para anti-sepsia na cúpula (povidine), com técnica asséptica,
7- abrir o pacote da sonda indicada e colocar junto a cuba rim, sem contaminar
8- colocar o lubrificante sobre uma das gazes do pacote
9- posicionar o paciente. A posição ginecológica para o sexo feminino e decúbito dorsal com as pernas juntas, para o sexo masculino
10- calçar as luvas
11- posicionar o material adequadamente e lubrificar a ponta da sonda com a mão enluvada
12- fazer a anti-sepsia com a pinça montada da seguinte forma:

para o sexo feminino:

- separa os pequenos lábios com o polegar e o indicador de uma mão e não retirar a mão até introduzir a sonda
- passar uma gaze molhada no anti-séptico entre os grandes e pequenos lábios do lado distal de cima para baixo em um só movimento (clitóris, uretra, vagina)
- pegar outra gaze e fazer o mesmo do lado proximal
- umedecer a última gaze e passar sobre o meato urinário.

















para o sexo masculino:

- fazer anti-sepsia na glande com a pinça montada com gaze umedecida no anti-séptico, afastando com o polegar e o indicador da mão esquerda o prepúcio que cobre a glande, por último passar uma gaze com anti-séptico no meato urinário.
13- pegar a sonda com a mão direita e introduzir no meato urinário, deixar a outra extremidade dentro da cuba rim, verificando a saída da urina.






Objetivos:
- preparar o corpo para o funeral;
- preparar o corpo para autópsia;
- facilitar a identificação do corpo.
Após a constatação do óbito:

- observar a hora;
- fechar os olhos do morto;
- retirar da cama travesseiro e roupas extras;
- cobrir o corpo com um lençol.

Material:

- algodão;
- atadura de crepe;
- pinça longa;
- esparadrapo;
- etiquetas de identificação ( 3 ou 4 etiquetas);
- cuba rim;
- luva de procedimento;
- 2 lençóis;
- bacia com água e luva de banho se necessário.

Procedimentos: 

1. Prestar assistência à família;
2. Colocar o paciente em posição anatômica, elevando ligeiramente a cabeça;
3. Fechar os olhos com benzina ou éter;
4. Desligar aparelhos e soros conectados ao paciente;
5. Proceder a higienização do corpo;
6. Vestir o corpo com roupa pessoal, recolocar próteses dentárias. Fixar mandíbula com ataduras;
7. Cobrir o corpo com lençol;
8. Identificar o corpo com impresso próprio;
9. Encaminhar o corpo ao necrotério;
10. Entregar pertences para a família.
Definição: é o tratamento de uma lesão aberta.


Finalidades:

- isolar o ferimento do exterior, impedindo a contaminação
- proteger contra traumatismo externos, amortecendo os choques
- absorver as secreções
- facilitar a cicatrização

Material necessário:

Bandeja contendo:

- pacote de curativo (2 pinças dente de rato e 1 kocher)
- cuba rim
- frasco com soro fisiológico
- frasco com povidine tópico
- atadura de crepe se necessário
- pomada se prescrito
- luva
- esparadrapo ou micropore
- gaze

Técnica

1- limpar e prepara a bandeja com álcool 70%
2- lavar as mãos
3- levar o material para junto do paciente
4- abrir o pacote sobre a mesa de cabeceira, dispor o material com técnica de forma a não cruzar o campo estéril
5- colocar as gazes no campo, abrindo o pacote de gaze com técnica
6- desprender o esparadrapo, limpando todas as marcas da pele
7- descobrir o local do curativo
8- retirar o curativo sujo existente, colocar na cuba rim
9- proceder a limpeza do ferimento, com a pinça montada com gaze embebido em solução prescrita. Seguir os princípios do menos contaminado para o mais contaminado.
10- observar as condições da lesão
11- aplicar a solução prescrita, em caso de pomada usar sobre a gaze distribuindo com uma espátula
12- cobrir o local com gaze
13- fixar o curativo com tiras de esparadrapo ou micropore
14- desprezar o material contaminado
15- deixar o paciente confortável
16- cuidar do material usado
17- lavar as mãos
18- anotar no prontuário do paciente, hora, local do ferimento, solução e medicamento usado, aspecto e grau de cicatrização.
Ferimento limpo: limpa-se de dentro para fora

Ferimento sujo: limpa-se de fora para dentro
A enfermagem é uma profissão que se desenvolveu através dos séculos.

Somente nos séculos XII e XIV é que houve o progresso da ciência, aumentando os recursos profissionais na área da cura.

Período Antes de Cristo 

Nesse período a doença era considerada como castigo de Deus ou efeito do poder do demônio; por isso recorriam à sacerdotes que acumulavam funções de médico e enfermeiro.
O tratamento consistia em afastar os maus espíritos através de banhos, massagens, etc.
No Egito praticava-se o hipnotismo.
Na Assíria a medicina era praticada através da magia.
Na Grécia os médicos conheciam os sedativos, fortificantes, ossos, circulação e faziam ataduras.

Período Florence Nithingale

Nascida em Florença em 12 de maio de 1820, era dotada de uma inteligência incomum. Em 1854, seguiu para a guerra da Criméia, instalou em dois hospitais o seu serviço, prestando atendimento a 4.000 feridos. Florence ficou conhecida como a dama da lamparina, pois era com uma lamparina na mão que ela percorria as enfermarias à noite. Até meados do século XIX, era praticamente nula a assistência aos enfermos nos hospitais de campanha, onde a insalubridade aumentava ainda mais o número de mortos. Com seu trabalho, Florence Nightingale lançou as bases dos modernos serviços de enfermagem. Educada pelo pai, aprendeu grego, latim, francês, alemão e italiano, história, filosofia e matemática. Em 7 de fevereiro de 1837, acreditou ter ouvido a voz de Deus conclamá-la a uma missão. Interessou-se então pela enfermagem, e após formar-se por uma instituição protestante de Kaiserweth, Alemanha, transferiu-se para Londres, onde passou a trabalhar como superintendente de um hospital de caridade. Florence não conhecia o conceito de contato por microorganismos, uma vez que este ainda não tinha sido descoberto, porém já acreditava em um meticuloso cuidado quanto à limpeza do ambiente e pessoal, ar fresco e boa iluminação, calor adequado, boa nutrição e repouso, com manutenção do vigor do paciente para a cura. Em suas escolas, Florence baseava sua filosofia em quatro idéias-chave: 1. O dinheiro público deveria manter o treinamento de enfermeiras e este, deveria ser considerado tão importante quanto qualquer outra forma de ensino. 2. Deveria existir uma estreita associação entre hospitais e escolas de treinamento, sem estas dependerem financeira e administrativamente. 3. O ensino de enfermagem deveria ser feito por enfermeiras profissionais, e não por qualquer pessoa não envolvida com a enfermagem. 4. Deveria ser oferecida às estudantes, durante todo o período de treinamento, residência com ambiente confortável e agradável, próximo ao local. Durante a guerra da Criméia, entre 1854 e 1856, integrou o corpo de enfermagem britânico em Scutari, Turquia. Seu trabalho de assistência aos enfermos e de organização da infra-estrutura hospitalar a tornou conhecida em toda a frente de batalha. Publicou Notes on Matters Affecting the Health, Efficiency and Hospital Administration of the British Army (1858 Notas sobre a saúde, a eficiência e a administração hospitalar no exército britânico). Fundou em 1860 a primeira escola de enfermagem do mundo. Em 1901, completamente cega, parou de trabalhar. Morreu em Londres, em 13 de agosto de 1910.
A Enfermagem como profissão

Atualmente a enfermagem não é somente arte, mas uma ciência, pois baseia-se em princípios científicos.

Para Wanda Horta a enfermagem tem três seres:

- o ser enfermagem
- o ser enfermeiro
- o ser paciente.
As mãos devem ser lavadas antes e após todo e qualquer procedimento. É a lavagem das mãos o cuidado que evita infecção cruzada, ou seja, a veiculação de microorganismos:


- de um paciente para o outro;
- de um paciente para o profissional;
- de utensílios permanentes para o profissional ou para o paciente ( camas, telefone, etc);

Podemos citas que a lavagem das mãos tem por finalidade:

- diminuir o número de microorganismos;
- eliminar sujidades, substâncias tóxicas e medicamentosas;
- evitar disseminação de doenças;
- proteger a saúde do profissional.

Material:

- sabão de preferência líquido
- toalha de papel.

Técnica

1- abrir a torneira;
2- molhar as mãos;
3- passar o sabão;
4- friccionar bem;
5- passar as mãos ensaboadas na torneira;
6- conservá-la aberta;
7- proceder assim:
- palma com palma;
- palma no dorso (incluso entre os dedos);
- dorso na palma (incluso entre os dedos);
- ponta dos dedos em concha e vice-versa;
- polegares;
- costas das mãos;
- unhas;
8- enxaguar;
9- com as mãos em concha, jogar água na torneira;
10- pegar o papel toalha;
11- secar as mãos;
12- com o papel, secar a torneira e fechá-la

1. Limpeza diária ou concorrente


Entende-se por limpeza concorrente a higienização diária de todas as áreas do hospital, com o objetivo da manutenção do asseio, reposição de materiais de consumo como: sabão líquido, papel toalha, papel higiênico, saco para lixo. Inclui:

→Limpeza de piso, remoção de poeira do mobiliário e peitoril, limpeza completa do sanitário;
→Limpeza de todo o mobiliário da unidade (bancadas, mesa, cadeira), realizada pela equipe da unidade (ou pela equipe da higienização, quando devidamente orientada).

Obs.:
• A limpeza das superfícies horizontais deve ser repetida durante o dia, pois há acúmulo de partículas existentes no ar ou pela movimentação de pessoas;
• A limpeza ou desinfecção concorrente do colchão deve ser feita no período da manhã, durante a higiene do paciente.

Técnica: 

Inicia-se do local mais limpo para o local mais sujo, ou do local menos contaminado de acordo com o “provável nível de sujidade ou contaminação”.

1º. Mobiliários;
2º. Parede;
3º. Piso.

Materiais: Baldes, panos e solução apropriada.

• Embeber o pano em solução apropriada;
• Esfregar a área a ser limpa sempre no mesmo sentido, do mais limpo ao mais sujo;
• Molhar o outro pano em água limpa (2º balde) e enxaguar;
• Molhar com o 3º pano no álcool e aplicar na superfície, deixar secar;
• Friccionar com o 4º pano por 15 segundos em cada ponto;
• Limpar e guardar o material.

2. Limpeza ou desinfecção terminal 

Entende-se por limpeza terminal a higienização completa das áreas do hospital e, às vezes, a desinfecção para a diminuição da sujidade e redução da população microbiana. É realizada de acordo com uma rotina pré-estabelecida, habitualmente, uma vez por semana ou quando necessário.
Além da limpeza da unidade outros mobiliários e equipamentos, que têm contato direto com o paciente, também devem ser limpos sempre que utilizados (cadeira de rodas, maca e outros).
Consiste no método de limpeza ou desinfecção de mobiliário e material que compõem a unidade do paciente no hospital. É feita após a alta, transferência, óbitos ou longa permanência do paciente.
Executar a técnica com movimentos firmes, longos e em uma só direção.

Seguir os princípios:

• Do mais limpo para o mais sujo;
• Da esquerda para direita;
• De cima para baixo;
• Do distal para o proximal.

Utilizar um balde e um pano para ensaboar e outro balde e pano para enxaguar, deixando quase seco. No caso de desinfecção passar a solução uma vez.

Técnica: 

Materiais: bandeja, 2 baldes com água e recipiente com pedaço de sabão (para limpeza da unidade), 1 balde com solução desinfetante padronizada no hospital (para desinfecção da unidade), cuba-rim para lixo, papel toalha, luva de procedimentos.

• Retirar a roupa, separando a leve da pesada, manuseando-a com cuidado, fazer um pacote e colocá-lo sobre a bandeja. Levar a roupa ao expurgo;
• Se houver comadre, papagaio, bacia e cuba-rim no quarto, enxaguar no banheiro e levar para o expurgo, lavá-las com água e sabão, secar e passar álcool 70%;
• Colocar a luva de procedimentos;
• Limpar a mesa de refeição;
• Limpar suporte de soro;
• Limpar a mesa de cabeceira, iniciar pela área externa (parte superior, laterais, atrás e frente), parte interna da gaveta (iniciando pelo fundo, laterais, chão e frente) e parte externa da gaveta (limpar apenas laterais). Parte interna da porta.

Parte interna da mesinha (iniciar pelo teto, fundo, laterais, prateleira do meio e parte inferior). Manter a porta fechada;
• Limpar um dos lados do travesseiro colocando o lado já limpo sobre a mesa de cabeceira, e proceder à limpeza do outro lado;
• Abrir o impermeável sobre o colchão e limpar a parte exposta, dobrar e limpar a outra parte exposta, colocando-a sobre o travesseiro;
• Limpar a face superior e lateral do colchão, no sentido da cabeceira para os pés;
• Colocar o colchão sobre a guarda aos pés da cama, expondo a metade inferior do estrado aos pés da cama e a metade posterior do colchão;
• Lavar cabeceira, grades e a parte exposta do estrado;
• Dobrar o colchão dos pés da cama para a cabeceira, limpando a parte inferior do estrado aos pés da cama e a metade posterior do colchão;
• Acionar a manivela para limpar a parte posterior do estrado nos pés da cama;
• Abaixar o estrado e colocar o colchão no lugar, na posição horizontal;
• Limpar os quatro pés da cama;
• Colocar sobre o colchão o impermeável e o travesseiro;
• Proceder a limpeza da cadeira, e a escadinha;
• Recolher o material utilizado e lavá-lo, retirar as luvas e lavar as mãos.

3. Limpeza e desinfecção dos artigos hospitalares 

Os artigos hospitalares são manejados dentro do hospital como ferramentas para realização de diagnósticos e tratamentos, ou apoio para esses procedimentos.
Necessitam de controle apurado para o manejo, a fim de não comprometer a vida do paciente, disseminando a infecção hospitalar.
As ações que se realizam com estes artigos dependem de sua área de contato e do tipo de artigo hospitalar, realizando as limpezas simples, desinfecções e esterilizações.
As desinfecções de artigos hospitalares são realizadas de acordo com a classificação feita por SPAULDING, há mais de 2 décadas, os artigos hospitalares são classificados em: Críticos, Semicríticos e Não-críticos, baseado no grau de risco de infecção do uso destes itens.
Os artigos críticos são aqueles destinados a penetração, através de pele e mucosas, que entram em contato com tecidos estéreis do corpo humano, isentos de colonização. Exemplo: agulhas, materiais cirúrgicos, cateteres cardíacos e outros.
Os artigos semicríticos são aqueles que entram em contato com mucosas integras ou pele lesada. Exemplo: circuitos de terapia respiratória, endoscópios, tubos endotraqueais.
Os artigos não-críticos são aqueles que entram em contato apenas com a pele íntegra do paciente ou não entram em contato com ele. Exemplo: o material usado para higienização, termômetro, esfigmomanômetro, oxímetro de pulso, comadre, papagaio, entre outros.
Para os artigos não-críticos basta a limpeza com procedimento mínimo. Por limpeza entende-se a completa remoção da sujidade presente nos artigos, utilizando água, detergente e ação mecânica. Utilizando água morna e detergente enzimático potencializa-se a efetividade da limpeza.
Para os artigos semicríticos, além da limpeza, há a necessidade de complementar com a termodesinfecção ou desinfecção química de nível intermediário, no mínimo. A termodesinfecção faz-se por meio das lavadoras termodesinfectoras, que possuem programas que operam em temperaturas variadas como as de 70°C, 85°C, 92°C, 95°C, respectivamente, a um tempo de exposição decrescente. A desinfecção química pode ser feita imergindo o material em soluções à base de glutaraldeído a 2% por 20 a 30 minutos, ou ácido peracético a 0,2% por 10 minutos, atentando-se para indicações e contra-indicações para cada material.
Estas duas soluções garantem a desinfecção de alto nível, ou seja, além de virucida, bactericida, fungicida e micobactericida, é também parcialmente esporocida. Já outros germicidas como o álcool a 70%, hipoclorito de sódio a 1% e fenol sintético, são desinfetantes químicos sem ação esporocida, porém adequados para processar os artigos semicríticos, por serem desinfetantes de nível intermediário (virucida, bactericida, fungicida e micobactericida).
Para os artigos críticos, a esterilização é o procedimento aceito. Se o artigo for termorresistente, a autoclavação com pré-vácuo é o processo imbatível, pois é seguro, rápido, econômico, não-tóxico, e que permite ser seguramente monitorizado.
Se o artigo for termossensível, há que se recorrer à esterilização gasosa automatizada, por meio de óxido de etileno, plasma de peróxido de hidrogênio ou vapor à baixa temperatura com o gás formaldeído.
A boa mecânica corporal começa com a postura adequada. Existem sete posições BÁSICAS para o paciente acamado.

1- decúbito dorsal horizontal;
2- decúbito ventral;
3- decúbito lateral direito;
4- decúbito lateral esquerdo;
5- semi decúbito de fowler;
6- posição de sims;
7- posição sentado.

Outras posições:

- ginecológica;
- litotomia;
- genu- peitoral;
- trendelemburg;
- ereta.


Os sinais vitais do paciente são: temperatura, pulso, respiração e a pressão arterial. Existem equipamentos próprios para a verificação de cada sinal vital, que devem ser verificados com cautela e sempre que possível não comentá-lo com o paciente.

Temperatura

A temperatura é a medida do calor do corpo: é o equilíbrio entre o calor produzido e o calor perdido. Tempo para deixar o termômetro no paciente é de 5 a 10 minutos.

- Valores da temperatura:

É considerado normal 36ºC a 37ºC
Temperatura axilar- 36ºC a 36,8ºC
Temperatura inguinal- 36ºC a 36,8ºC
Temperatura bucal- 36,2ºC a 37ºC
Temperatura retal- 36,4ºC a 37,2ºC

Pulso e Respiração



O pulso e a respiração devem ser verificados no mesmo procedimento, pois o paciente pode interferir, parando ou alterando o ritmo respiratório.
Pulso

O pulso radial é habitualmente o mais verificado.

Média normal do pulso:
Lactentes: - 110 a 130 bpm (batimentos por minuto)
Abaixo de 7 anos: - 80 a 120 bpm
Acima de 7 anos: - 70 a 90 bpm
Puberdade: - 80 a 85 bpm
Homem: - 60 a 70 bpm
Mulher: - 65 a 80 bpm
Acima dos 60 anos: - 60 a 70 bpm











Respiração


A principal função da respiração é suprir as células do organismo de oxigênio e retirar o excesso de dióxido de carbono.

Valores normais:

Homem: - 16 a 18 mpm (movimentos por minuto)
Mulher: - 18 a 20 mpm
Criança: - 20 a 25 mpm
Lactentes: - 30 a 40 mpm

Pressão Arterial

É a medida da força do sangue contra as paredes das artérias. A medida da pressão arterial compreende a verificação da pressão máxima chamada sistólica e pressão mínima diastólica.

- Valores normais para um adulto:
Pressão sistólica: 140x90mmHg
Pressão diastólica: 90x60mmHg


Definição:

A Sonda Nasogátrica é um tubo de polivinil que quando prescrito, deve ser tecnicamente introduzido desde as narinas até o estômago. Sua finalidade está associada à maneira com ficará instalada no paciente

Objetivo da Sonda Nasogástrica:
A maneira como ela estará instalada determinará seu objetivo. Pode ser aberta ou fechada.

Sonda Nasogátrica Aberta:
Quando o objetivo é drenar líquidos intra-gástrico, a saber:
- esverdeado: Bile
- borra de café: bile + sangue
- sanguinolenta vivo
- sanguinolento escuro
- amarelado

Podemos exemplificar cirurgias onde no pós operatório se deseja o repouso do sistema digestivo e também em casos de intoxicação exógena, onde o conteúdo ingerido precisa ser removido rapidamente.


Sonda Nasogástrica Fechada
Utilizada com finalidade de alimentação, quando por alguma razão o paciente não pode utilizar a boca no processo de digestão. Ex: câncer de língua, anorexia, repouso pós- cirúrgico.


Material:

Bandeja contendo:

- Sonda Nasogástrica (também chamada de Levine) de numeração 10, 12, 14, 16, 18 (adulto)
- esparadrapo
- xilocaína gel
- gaze
- par de luvas
- seringa de 20cc
-estetoscópio
- copo com água
- toalha de rosto de uso pessoal
Caso a Sonda Nasogástrica seja aberta adicione:

-extensão
- saco coletor.

Técnica:

- explicar a procedimento ao paciente;
- colocá-lo em posição de Fowler;
- colocar a toalha sob o pescoço;
- calçar as luvas;
- abrir a sonda;
- medir o comprimento da sonda: da asa do nariz, ao lóbulo da orelha e para baixo até a ponta do apêndice xifóide. (FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM/ATKINSON).
- marcar o local com o esparadrapo;
- passar xilocaína gel aproximadamente uns 10 cm;
- introduzir a sonda s por uma das narinas;
- flexionar o pescoço aproximando ao tórax, pedindo ao paciente para realizar movimentos de deglutição;
- introduzir a sonda até o ponto do esparadrapo;
- fazer os 3 testes: pegar a ponta da sonda e colocá-la em um copo com água, se borbulhar, retirar a sonda, pois ao invés de estar no estômago, está no pulmão; pegar a ponta da sonda, encaixar a seringa e aspirar se vier líquido, a sonda está no lugar certo; pegar o estetoscópio e auscultar.










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